Pela luz do sol, a lua prasmada,
Por sua majestade não se acanha,
De branca luz, radiosa e camanha,
Escreve meigos versos na madrugada.
Enquanto brilha a noite estrelada
Pelo idílio fazendo feroz campanha,
Guardando no igapó, do sol, a manha,
A chama da luz mantendo acordada.
Escrevendo sem rima, maviosa cantilena,
Para encantar a alma, o tenro coração,
De Lucas, José, Rios, Maitê e Helena.
Desarreigando suspiros de emoção,
Que sobem ao céu em noites serenas
Como doce poesia, idílica canção.
Maria
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