Ao tudo e ao claro farei atento,
ao sol e ao dia viverei ao vento,
certo invento como vivo escrevendo,
este mundo mundando morrendo.
Na vida nova, vivo o novo,
vivo a vida, vivo e movo,
as cores do sol, rubras
como o inverno do meio dia.
Nas cores mundanas, carentes
vivem os poetas viventes,
vivem os amantes eloquentes,
vivem os poetas eternamente.
Pedro Lage
© Todos os direitos reservados
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