O batel zarpa
O batel perpassa
O batel segue o caminho da errática água.
O batel se distancia
O batel se tresmalha
O batel ouve passos do silêncio sobre a errática água.
O batel sente o olor do eflúvio fúnebre
O batel vê crianças virarem berros de cano quente
O batel tenta cerrar os olhos da mente
Quando a cidade de estrelas sem aura
Adere á matéria da errática água.
JESSÉ BARBOSA DE OLIVEIRA
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JESSÉ BARBOSA DE OLIVEIRA
© Todos os direitos reservados
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