Uma paz fleumática
E um vento célere
Que assim nem a matemática
com o tempo se difere
Taciturno e frugal
o sol e o ar da manhã
Logo chegará o jornal
na árvore o que restou do irapuã
Nos braços a se estender
um aconchego inquieto
que nada poderia deter
E se o calor do sol aumentar
o suor será tão supérfluo
quanto lágrimas ao mar
Tai Moura
© Todos os direitos reservados
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