Vento tão sublime amigo
De minha vida infeliz
Que estás sempre comigo
Ouço o que seu sopro diz

Vento que sopra distante
Nos mais longínquos desertos
Que reina sempre e a cada instante
Que eu sinto aqui, aqui bem perto.

Sopra nos vales e nas serras
No mar calmo e sedutor
Em toda face da terra
Vem mostrar seu fulgor

Tranquilamente tu apareces
Entre os homens a caminhar
Como uma fria e brisa leve
Que os deixa a te apreciar

Muitas vezes é devastador
Sob forma de furacões
Tem causado muita dor
Destruído os corações

Mas é assim que tu existes
Oh vento sublime e misterioso
Que continua e nunca desiste
De seu ciclo talvez vicioso.