O desajeitado e a inveja

Desajeitado

Sem direção

Trouxe o medo

De perder o prumo

E ir ao chão.

 

No seu balançar

Suaves movimentos

Em giros lentos,

Agora compassados

Toma o rumo

Do corpo a corpo

Agora movem-se.

 

E o gosto gelado

Te sirvo da vinha

Te presto deleite

Ao seu paladar...

 

Do seu aroma mais doce

Que deixa a brisa

Do corpo no corpo

A inveja causar.

Doni
© Todos os direitos reservados