Sou do tempo da saudosa serenata
Feita em baixo da janela da amada,
E a lua com seu brilho cor de prata
Enfeitava aquela noite engalanada!
Tendo ao peito um famoso violão
Dando o tom a uma terna melodia
Que provinha do fundo do coração,
O seresteiro acalorava a noite fria!
E dizia do amor que sempre tinha
Para aquela que quisesse lhe amar,
Pois a ele era tudo o que convinha!
Mas o tempo das serestas ao luar
Acabou, todavia eu tenho a minha
Esperança que ela um dia voltará!
Autor: José Rosendo
Licença
Sob licença creative commons
Você pode distribuir este poema, desde que:
- Atribua créditos ao seu autor
- Não use-o comercialmente
- Não crie obras derivadas dele