Agora tenho de jogar meus sonhos
no riacho das frustrações da vida,
aceitar-me tenebroso e enfadonho
sem planos, sem certeza, sem lida...
Não passo de um velho para o mundo
velho sutilmente punido em tudo
que sempre achou o tempo vagabundo
tempo trabalhadeiro e dos agudos.
A liberdade não gosta do pobre,
de gente assim, como eu, meio malandra,
com medo que alguém apareça e a cobre.
Será que meus sonhos foram verdadeiros
ou rosa deformada que criei
nalguma parte do Universo inteiro?
edu prearo
© Todos os direitos reservados
© Todos os direitos reservados