O POETA E AS ABELHAS

O POETA E AS ABELHAS

Nos primeiros alvores da aurora
Quando já se faz dourada,
Tímida a noite vai embora
De uma vigília cansada.
 
A vida continua e começa um novo dia.
É como entre as laboriosas abelhas,
A vida começa cedo e não em manhã tardia
 
Nas grandes cidades, não como nas colméias,
A atividade não tem as mesmas características.
Na cidade tem o que trabalha e o que passeia
E aquele que a arte do trabalho, não pratica.
 
Que troca à noite pelo dia, parceiro da coruja,
Se ficar a luz do sol fere seus olhos
É necessário então que aos primeiros alvores ele fuja.
 
Já o poeta busca na noite e no dia sua inspiração.
E no ocaso ou no amanhecer quem sabe lhe venha o tom,
Para fazer a melodia que enriquece sua canção.
O versejar do poeta e o zumbido da abelha só diferem no som!
 

Que relação tem o Poeta com a Abelha? Se juntarmos os poetas teremos uma colméia que também fará a vida doce com seu versejar. O poeta sai procurando o nectar da inspiração e em trabalho incesante criar a canção para quem te ouvidos de ouvir as coisas do mundo. Coisas do amor, da dor, do sonho, da fantasia e da vida.

Observando as abelhas