Desconexas palavras...
Perplexas atitudes...
Supérfluo consenso...
Ultrajante verdade...
A incoerência do tempo
Fazer-nos esperar,
Esperar o quê?
O tempo, que nos dará?
Na babel que vivemos,
Onde todos falam
E ninguém se entende
Patéticos nós nos tornamos.
Somos um bando de loucos contrariados
Cheios de de idéias abstratas
Praticando uma filosofia barata
Para justificar idéias que defecamos.
Partindo do ponto zero para menos.
Cada marco que encontramos
É mais um passo para o heterogêneo,
O paraíso às avessas de Belzebu.
A vida não se resume em retórica,
Vale mais quem maneja uma estrovenga,
Que um ilustre retórico, um falador
Que caminha no sentido anti-horário
De que nos serve tanto falatório, tantas reuniões, coferências. De que nos adianta planos que não se transformam em realidade. Discursos com palavras bonitas ,mas vazias, sem conteudo real que só serve para enganar aos tolos.lendo jornais
Sob licença creative commonsLicença
Sob licença creative commons
Você pode distribuir este poema, desde que:
- Atribua créditos ao seu autor
- Não use-o comercialmente