FLORES QUE FALAM

 

 
Buquê ou solitária
Com espinhos ou encanto,
Anunciam o amor
E ornamentam altares.
Acirram os ânimos
Declaram guerras
Mas silenciam canhões.
Marcam idas
Também boas-vindas.
Confortam enfermos,
Amenizam dores
Ou provocam outras tantas.
Imploram perdão
Geram indiferença ou emoção.
Honram os que já partiram
Festejam os que virão!
Entre chorar e sorrir
Sofrer ou odiar:
Dualidade as flores!
Mas como elas falam!

A você amiga, anjo em forma humana!
Poeta cibernético
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