Entender Jesus é descobrir o amor

Toda escola deveria ensinar, além do português e da matemática, que a NATUREZA é uma das matérias mais significativas de uma grade curricular. O estudo da NATUREZA, dentre outras coisas, nos traz verdadeiras lições de vida. E um bom exemplo disso é a Teoria do Discernimento, que, já no enunciado de abertura, traz uma orientação im-por-tan-tís-si-ma: “Amigos e amigas, não adianta tentar inverter a ordem natural das coisas; você pode se machucar; isso porque, a natureza descansa, porém, não dorme”. Na prática, essa orientação serve, por demais, para aquelas pessoas que se decidem pela colheita sem nunca ter plantado nada. E se deixam levar pela beleza do fruto, se apropriam dele, e ainda querem mais. Tanto querem mais, que acabam esbarrando na Teoria do Discernimento. Tanto querem mais, que experimentam a sensação de um espinho cortando a pele. Que atire a primeira pedra quem nunca se cortou no espinho da precipitação. Que atire a segunda pedra quem se cortou mais de uma vez. Que tire os óculos escuros aqueles que ainda continuam se cortando. Até quando você vai desviar o seu olhar de Deus? É impossível acreditar que alguém possa estar satisfeito com o sofrimento... Da mesma maneira, são as nossas “relações pessoais”, ou melhor, as nossas “ilusões pessoais”, os nossos momentos de desencanto. Quantas vezes entregamos a nossa confiança e fomos retribuídos com escândalo? Quantas e quantas vezes a nossa alegria, no final de tudo, perdeu o sentido? Pois, que se existem culpados nessa história toda, sou eu, é você. E a explicação é bem simples: Novamente, invertemos a ordem natural das coisas. Muito comum, pra nós, é entregar o coração ao amor de homens e mulheres. Ludibriados pela inocência e pelo despreparo, saímos, por aí, dizendo: “Eu te amo”. E juramos amor, e ouvimos juramentos de amor, e respiramos amor, até que o amor (o verdadeiro amor) resolve nos fazer uma pergunta: Como foi que você me descobriu? Não tem outra saída, e nem adianta tentar relativizar, o amor é literalmente absoluto, Jesus é o amor, Ele não existe sem Ele mesmo. Por conta própria, o máximo que conseguimos é sonhar por pouco tempo. “Amigos e amigas, não adianta tentar inverter a ordem natural das coisas; você pode se machucar; isso porque, a natureza descansa, porém, não dorme”. Portanto, entender Jesus, isso sim, é descobrir o amor. Nele, a nossa confiança pode ficar despreocupada. Na presença Dele, é que as mais belas histórias de amor se desenham. Precisamos, de uma vez por todas, assumir a nossa personalidade, e sempre desconfiar de qualquer amizade ou relacionamento que fale de amor, mas não fale de Deus. A Teoria do Discernimento, esclarecedora como ela só, é bastante clara ao inviabilizar esse tipo de hipótese, esse tipo de modismo descabido. Que não aceitemos ser apenas “mais uma peça” desse tabuleiro de xadrez que é a vida. Que o nosso propósito de fazer diferença seja encarado como necessidade fisiológica; seja encarado como sendo um compromisso inadiável e urgente. Verdade é que não existe outra forma ou fórmula de descobrir o amor. Jesus é a origem, Jesus é o canal, Jesus é a fonte. E aí, você prefere a pressa ou a certeza...?