Com Jesus não se brinca

Grandes intelectuais já passaram
e continuam passando por esse nosso planeta Terra.
Importantes eles são à medida que elaboram teorias,
fazem descobertas, e muito colaboram
para a evolução contínua de várias e várias gerações.
Seja na filosofia, seja nas ciências matemáticas,
seja lá em qual for o campo de atuação,
essas pessoas de sabedoria privilegiada
desenvolvem fórmulas que parecem eternas.
Será que existirá o dia em que 2+2 deixará de ser 4?
Será que a fórmula da água corre algum risco
de, amanhã ou depois, sofrer modificações?
Absolutamente infundadas são essas duas interrogações,
e não faz nem sentido cogitá-las.
Pois, ambas insultam uma lei que, se não é constitucional,
é, na prática, de ordem natural,
e, por isso, é tida e respeitada como imutável
(faça chuva ou faça sol).

Na verdade, é quase um pecado
duvidar das sublimes conquistas dos tempos modernos,
até porque os estudiosos fazem e provam,
eles testam e demonstram os resultados.
Em relação à essa eficiência, temos mesmo é que “tirar o chapéu” e aplaudir.
Por outro lado, tudo fica mal quando ignorantes,
vestidos como sendo donos da razão,
se acham sábios o suficiente pra encher os pulmões e questionar:
Quem é Deus?
Toda vez que alguém fizer esse tipo indecente de pergunta,
a melhor resposta é uma outra pergunta: Quem é você?
Entre o equilíbrio e a radicalidade, a sensatez precisa sempre falar mais alto.
E nesse tipo de caso, ser sensato significa “cortar o mal pela raiz”, e cortar mesmo.
Afinal de contas, respeitar a opinião alheia é diferente de alimentar a loucura alheia.
Inocentes são aqueles que questionam a existência de Deus,
inocentes são os que confundem o dom da inteligência com o “dom” da desobediência.
Deus existe, e independente do que o seu dinheiro pode ou não fazer,
com Jesus não se brinca (em hipótese nenhuma).

Há quem diga que religião não salva ninguém: certo ou errado?
Entre o equilíbrio e a radicalidade, a sensatez precisa sempre falar mais alto.
E ser sensato, diante de uma situação dessas, é entender que, além do certo e do errado,
existe a disciplina, os bons caminhos, a referência sólida, a sabedoria na medida certa.
E tudo isso, por mais duro que seja o banco de uma Igreja, a vida religiosa nos ensina.
Uns aprendem mais, outros aprendem menos, alguns outros não aprendem nada.
Porém, essas divergências não chegam a assustar ou a causar estranheza,
já que a entrega e a espontaneidade podem, muito bem, variar entre os que buscam a Deus.

A casa de Deus não é obrigação; ela é reconhecimento e necessidade infinita.
Mais do que o autodidatismo religioso ou a descrença dos “vivos-mortos”,
a casa de Deus é onde “dois ou mais se reúnem”, é a certeza absoluta da presença Dele.
Deus existe, e independente do que a sua “cabeça dura” anda pensando,
com Jesus não se brinca (nem na inconsciência de um sonho),
isso porque uma cruz não é brinquedo, e contra fatos não sobrevivem argumentos.

Portanto, que a evangelização [feita com sutileza] seja a nossa forma maior de respeito.
Ser cristão, além de tudo, é não desistir da vida, é discordar sempre dos desesperados.
Ser cristão é ter sensibilidade suficiente pra separar a pessoa e a opinião dessa pessoa.
Imagine você diante de alguém, e esse alguém encostado numa janela.
Imagine você que essa janela está no 30º andar de um prédio.
Imagine você que essa pessoa quer porque quer se suicidar, dizendo que a vida é dela.
O que fazer: respeitar a morte ou desrespeitar em nome da vida?
Deus existe, e por mais que se dizer ateu seja motivo de razão e orgulho pra muita gente,
com Jesus não se brinca, nunca, jamais...

São Gonçalo - RJ.