A pedra que fendilhou

A vidraça

violentada, pela mão do

guri,

Jaz perdoada

Caída no chão

Pedacitos de vidros

se amontoam

Como se amontoam as falas e os gritos...

O guri, como um corcel

pois os pés, na cabeça

Caminho de casa a correr

Não condeno a pedra

Mas o garoto pela brincadeira grosseira

E a vidraça por ser frágil demais.

 

Edvaldo Albino

Edvaldo Albino dos Passos
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