Verbos atualmente usados são gradativamente inanimados,
Coagindo os dizeres certo e errado permanecem indubitável.
A vida vem pela ausência da morte,
Os instintos são estocados e censurados,
o ego se mantêm invicto no decorrer
dos dias e das horas, pelos simultâneos conceitos
de ter e não ter, de fazer e desejar, entre outros!
Mesmo que o eon passe os presságios continuam,
a essência é contundida e os insensatos(os informados)
perpetuam sua coêrencia, clareza, coragem e origem!
Milênios passam e deixam mais incerteza nos seres de alta proeza!
A evolução não chega, talvez não venha, o complexo desorienta-se!
As flores desabrocham com um receio constante,
Então chega a fase do estado inane, os dizeres de
outrora tornan-se totalmente imponentes,
a ausência da morte em vidas alheias traz ao mundo os novos
sucessores de uma espécie futuramente instinta.
Profanam o profano por síntese de profecia e prolepsam
seus inimigos via amizade, deixando-os em desvalia!
Os anos vão se sucedendo e os erros permanecem os mesmos,
Então, porque razão o passado, a história?
O mundo vive a carregar a intolerância do presente com o passado,
também traz consigo as reminiscências dos
estragos anteriormente efetuados!
Não vou, então, reger o completo infortúnio,
não vou coligar o certo com o errôneo,
Para que manter vivo tendências de origem dualista?
( o especifico torna-se indeterminado e
as nascentes de pensamentos ficam poluídas)
Os desalinhados aliam-se aos mais convenientes,
independentemente da razão que os governe,
Mudam os cenários e os anseios,mas o objetivo
das gerações é sempre muito egocêntrico
(sobreviver.Sobreviver e morrer)
Prevalecem os mesmos medos das coisas mais banais,
A fé sobre o que não existe macula
desconfiança em sua própria capacidade.
As novas descontrações vêm apenas para ajudar a abolir
os questionamentos inquietos,audaciosos
que geram uma nova reflexão sobre o que esta dito,
As décadas voam com os séculos e as ineficácias
conjunturas se mantêm desnecessárias, mas presentes!
Leovictor Lanorce (13/02/2009)
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