Ayrton Senna da Silva

Silva...
Tu eras todos os Silvas deste Brasil,
a emoção em cada brado...
nesta Pátria tão sofrida que buscava,
a resposta de um grito sufocado...

Senna...
Como era bela a entrada em cena,
Quando na pole eras tu que aparecia...
era, a vitória, a certeza que se via...
levantando o nosso grito de euforia.
E, lá no pódio, era Senna que brilhava
No alto do pedestal que merecia...
E a bandeira brasileira tremulava,
Em cada gesto, que lá em cima, tu fazias.

Ayrton...
Hoje teu nome é João, é Pedro,
é José ou Sebastião...
Hoje, todas as mulheres são irmãs,
ou são mães...
Do herói desta Nação...

Hoje teu nome é Brasil!
E, certamente jamais vamos esquecer...
Deste Silva, deste Senna, deste Ayrton
Que, em cada acelerada de sua máquina,
Acelerava nossa vontade de vencer...

Por isso tua morte não foi o fim,
Mas só o princípio...

...e nessa última acelerada que tu destes,
tu mostrastes o caminho de morrer...
morrer com dignidade e com bravura,
fazendo aquilo que se gosta de fazer.


Rodrigo Di Freitas

Quem não chorou; quem não sentiu a morte de Ayrton Senna. Aos domingos milhares de brasileiros se retratavam em torno dessa figura, tão ilustre e, ao mesmo tempo, tão simplória, que nos fazia sentir que éramos todos iguais;ídolo e fãs. Eu, particularmente nunca gostei de futebol mas, sempre prestigiei a fórmula 1. Não porque seja um esporte de elite - não faço parte dela mas, porque ali via o Brasil com mais freqüência ser aclamado no pódio e via um brasileiro me enchendo de orgulho pelo seu jeito arrojado, combativo e persistente tal como eu e tantos outros milhões de brasileiros sempre quis ser, diante dos obstáculos que enfrentamos no nosso dia-a-dia. E nós não estávamos enganados Senna valeu a pena. Por isso fiz este poema, porque devemos seguir os bons exemplos...Porque o povo brasileiro é orgulhoso e altaneiro como Senna em suas páresentações. Basta que descubramos isso, a nossa maneira e, que tenhamos humildade para transformar nossas potencialidades em algo que faça nossos semelhantes se orgulharem de nós.

Sob a emoção desta perda incompreensível

Anélio " Rodrigo Di Freitas"
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