O jovem aprendiz

Depois desse tumultuado término de comodismo, Ricardo se vê totalmente perdido e desorientado. O que fazer agora, novamente sozinho?
E o inesperado acontece: o cometa passa por seus olhos. O cometa tem o sorriso mais belo que Ricardo já viu, mas ele não se cansa de contemplar tal visão.
Embasbacado ele começa a sofrer de velhos sintomas, dentre eles a timidez.
Ao comentar com seu amigo Antônio, o mesmo o sugere a vida de Levemente Canalha. Cujo código de honra é: "Os caras que se cansam de buscar e conquistar as princesas devem se divertirem na plebe".
Ricardo ri frenéticamente ao ouvir este 'código' Canalha.
Antônio o diz que é isso que as mulheres gostam, porém Ricardo o lembra não saber ser desse modo, já que adora seus poemas e enviar os bomboms e flores nas ocasiões certas.
Antônio não crê ouvir isso, e começa seus argumentos, na maioria infundados, sobre o que uma mulher que. Ricardo já sem esperanças no que um dia acreditou existir, decide largar a fé na busca por um amor e decide se jogar na vida canalha.
No começo é um fiasco, mas aos poucos Ricardo vai pegando um jeito de juntar o que aprende com seu jeito de ser, porém ele não sabe muito bem ser desse jeito.
Ninguém o leva a sério desse jeito.
Mas assim ele vai levando, até que cria coragem e se comunica com Valéria.
Uma conversa flui, mas emperra nos sonhos supérfulos que ela apresenta como serem planos de vida.
Ricardo ri, se decepciona.
Seu cometa acabade se chocar com um asteróide que vem em direção ao mundo, ao mundo apaixonado e sonhador de Ricardo.
Sua musa e Deusa consegue fazer em uma frase acabar com todo o encanto que ele tinha por mais de quatro torturantes anos.
Era sua alforria!
Ricardo era livre então, totalmente livre.
E ele pensa dever isso a vida de Levemente Canalha, vida essa ser aprendiz.
Porém ele não sabe que isso aconteceu por um brilho estelar que surgiu na sua vida.
Uma estrela que lhe encantou pelo brilho e ousadia que irradia pelos cantos.