Olhei a mãe natureza,

curti a sua beleza,

e respeitei sua cria.

Sem entender que o ser bela

era tão simples pra ela,

a mais perfeita harmonia.

Nem o melhor vinho da uva,

nem a bagunça da chuva,

nem o lilás de uma flor,

nem o perfume da rosa,

o gosto bom de uma prosa,

lhe mudará o esplendor.

Nem a grandeza do sol,

o canto do rouxinol,

ou o cheiro da romã,

superavam o que eu via,

quando brilhante o sol refletia

o orvalho frio  da manhã.

Que beleza estonteante,

O sol se por no horizonte,

Matizando tão belos poentes.

E as aves em cores raras,

Gaturamos, tiês e araras,

chegam a ser indecentes.

Ah! Natureza querida,

queria que minha vida,

tivesse a pureza que tens.

Ser seu amor e amado,

eternamente encantado,

ao seu dispor. Parabens.


Santa Cruz Cabrália, 10/2008.

Lannes Alves de Almeida
© Todos os direitos reservados