Chão

Chão, meu torrão

Caxias do Maranhão.

Sertão, vidas secas...

Havia esperança nas chuvas,

quando corria descalça a soborear a água que do céu vinha..

Casa de palha, uma família, um irmão,

Uma saudade.

Minha Terra, meu chão, meu torrão, Caxias do Maranhão.

Quantas lágrimas, quantas saudades.

Meu torrão, Caxias do Maranhão.

Ainda lembro do cheiro do barro, do cajueiro amigo, dos ninhos que tanto olhava.

Uma infancia, uma marca adormecida,

Uma dor,

Minha terra, meu chão, meu torrão, Caxias do Maranhão.

saudade da infancia.

Dentro do meu eu.

Socoro Vieira
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