No profundo do meu peito,
Escondidos estão os sentimentos mais tristes,
E confusos de uma vida que não era vida,
Mas sim uma máscara.

Uma máscara arranhada pelo tempo,
Pelas angústias
Que pairavam lentamente
Sobre o ignorante coração do velho homem.

Olhos dispersos em meio ao povo,
Mãos suadas pela anciosidade
De querer ver o amanhã,
De querer mudar o ontem.

Passos que eram dados
Sem destino,
Sem rítmo,
Sem opção.

Uma nova vida foi-me dada,
Vida abundante na qual
Nunca fui e nunca serei digno.
Mas não a recebi pelo que faço, mas pelo que sou.

Vida esta que me permite
Ser eu mesmo,
Viver a minha própria identidade e
Utilizar minha própria face.

Sou um novo homem!
Tenho uma nova essência.
Sou livre para escolher
O que é melhor para mim.

Volta e meia sou questionado:
Onde está o velho homem?
Para onde ele foi?
O que ele fez?

Não sei muito a respeito
Do velho homem,
Sei apenas que o novo homem
Tem muito a oferecer.

A todo dia está disposto a aprender,
E quer continuar prosseguindo
Crescento na fé e no discernimento,
Para estar pronto quando "O dia do Senhor" chegar.