Como deve ser no ato a mulher ideal?
 Ligeiramente estrábica e dentuça!
Pois no ápice do amor, ela nos aguça.
O imaginário, que de um modo tal:
 
Somos ali o amante bom e perfeito!
Onde ao ver seus dentes ressaltados,
E seus olhos abertos envesgados!
Achamos que a levamos desse jeito,
 
A um orgasmo ideal, enlouquecido...
Vesga, sua boca entreaberta, a arfar.
Juramos sim, que ali foi conseguido.
 
O ato de amor mais do que perfeito...
Fazendo assim nosso tolo ego inflamar,
Mesmo num transar tonto e sem jeito...
 
Pedro Paulo da Gama Bentes

Brincadeirinha...

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Pedro Paulo da Gama Bentes
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