Hoje eu olhei na janela
E vi a sua imagem tão bela.
A chuva caía;
A ilusão me feria;
E num toque de poesia
Mais ainda eu refletia.
Cabelos molhados;
Meus olhos vidrados;
Beleza implacável;
Sorriso incomparável;
Um jeito manhoso
E que por sinal gostoso.
Vidrado eu sei que estava,
Acordei e não mais a encontrava.
Vi que era ilusão,
Então dei asa à imaginação.
Peguei folhas e fiz rascunhos
E aqui saiu um dos meus sonhos.
Rogerio dos Santos Rufino
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