Sinto saudades
não de ti, mas do que fomos
dos nossos mágicos encontros
de nossa ímpar alegria
de nossa profunda tristeza
de toda essa beleza tua e minha.
Quero dizer
não para ti, mas para teus sentimentos
deste meu silêncio cauteloso
deste novo tempo
de minhas asas e raízes
de novos ventos e matizes.
Busco pensar
não em ti, mas em tua veste corpórea
sem teu eu, Unicórnio Azul
despido de luz, mortal comun
em meu presente, ausente
ou apenas mais um.
Despertei, amado Budhi-Manas?!Goiânia, 25.02.08 - 23:48h
Emy Margot Tápia Alvear
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