Proposta Indigesta

 
Sabendo do todo
Construo um mal á mim mesmo,
Um sentimento que retribuído no espelho,
Tão (des) gostoso quanto sorrir sem querer
Para liberar aos poucos esse líquido
Que despejaria com toda raiva e desprezo
Por rejeitar e desprezar todo o meu amor
 
Maravilhosamente, sem respeito
Sirvo ainda, nos seus planos
Uma prostituta gratuita!
No esguicho da sua (in) segurança afirmativa, me quer
Atrás dos meus sorrisos, desejo de me morder todo
Da raiva dos meus absolutos suspiros ignorados
 
Na liberdade,
A falsidade,
No meu querer saber e no seu poder
Sobre mim o desgosto a cada palavra
Cada lágrima que parte minha pele,
Cada sensação que deixo de sentir, por sua abstração
... Poderia explodir meus miolos na sua frente!
E ainda sim, não sentiria nada
 
Não lhe cabe,
Não lhe serve,
Não te convém.
 
 
CA-K:
16/02/2008