Vi uma luz no fim do túneo
andei em busca dessa.
E quanto mais andava
mais essa se afastava.
Óh luz!
Por que se afastas de mim?
Será que não é minha hora de alcançar-te?
Preciso de luz!
Preciso de sentido!
Me encontrar é que quero
e o que não quero é solidão.
Pois a solidão é um abismo
e abismo não tem fim.
Mas no fim há uma luz
eu sei, no fim há uma luz.
Há uma luz
uma forte luz.
No fim...

São Paulo, 12 de fevereiro de 2001.

Carlos Eduardo Fajardo
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