Dias antes da sua chegada
Eu me lembrava das outras mancadas
E de quanto sangrava e de quanto queimavam as lágrimas
Atiradas contra a minha cara, cuspia tudo de volta
Num gesto vil de não querer mais tais ascos
Solução indolor!
 
Minhas eternas repetições
(In) significantes nos momentos
(Des) prendido num querer ficar...
Outro em querer fugir...
Mas as mesmas palavras sempre serão ouvidas
Enquanto a pressão moral e favorável á um só lado forem injetados nos meus olhos e ouvidos
Sem ao menos um torniquete de consolo, as mesmas palavras:
“não sei... Sei lá...”
 
Entorpecido, com as suas armas, a sua boca
Nas suas palavras,
O meu silêncio
Minha falta de reação,
Minha conivência, minha maldição...
Um dia quem sabe, uma surpresa!
 
Arrumando espaço para tudo isso
Ao acordar, todos os dias
Gritando pelo (des) prazer da traição
Ainda não digerido
Como desfazer essa dor que amargura os pensamentos?
 
Toda vez que me levanto,
Quero acreditar!
Toda vez que me deito,
Queria desacreditar!
E quando me levanto e vou embora, já não sei de mais nada...
Lá e cá...
 
Para não haver fim,
Ou tudo, ou nada!
 
CA-K:
26/01/2008
 
 
 
 
 
 

“Arraste-me e abrace-me, pelo menos isso...”

(...)

CarbonKid87
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