Espera (in) esperada

Espera (in) esperada

 
 
Tantas horas pensando
De uma forma...
Intensa, para não querer parar
Matar ou calar?
 
De mim afasto o saber “te querer”
Trancando o sofrer,
Imobilizando todos os pontos baixos
Enquanto respiro, os ares me envenenam
Pois no máximo queria estar lá, na calmaria do “amor”
 
Maldito ‘romântico’ que sou!
Metido até os olhos nessas palavras mentirosas,
Ofuscadas por outros desejos
(Re) Crio novas visões e conhecimentos
Na solidão existencial as conclusões são plenas
Que pena!
Que sempre são vistas como crises!
 
Enquanto me deixo levar por estes mesmo desejos
Prostituo-me pelas boas e bocas,
Maltrapilhas e sujas
As princesas sempre fedem por debaixo dos olhos maquilados
E corações entorpecidos
Estuprados!
 
E eu, aqui...
A observar e ainda querendo te beijar!
Mastigando essa vontade de te matar!
 
Dentre tudo, um desejo sombrio e canibal...
Cairia bem a meu ver da história!
 
O serviria em pedaços!
Dos órgãos sobrariam gotas de suspiros mal dizentes
Enquanto meus ácidos fazem efeito
Recitaria suas vontades!
Nas suas palavras...
Após tudo, vomitá-lo-ia
E o devolveria ao ventre de sua mãe
Em vestes de ‘miss universo’, a dona
Na mesma beleza que o gerou, receberia de volta esse verme que me magoou.
 
 
CA-K:
30/01/08

love can die!
it's seemed a place for us to dream...
(?)

(...)

CarbonKid87
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