Soneto de Sonho Bom

Daquele sonho que se sonha só
Nem a esperança resiste
Se nada de real existe (?)
Quando se acorda (e tudo vira pó)

A garganta se faz em nó
Quando a lembrança insiste
O coração, de bater não desiste
E nos enche o peito sem dó

Lembrar de ti, já é um sonho
Dos beijos trocados
Do doce gosto de mel

Os lábios tocados (molhados)
Sob o manto azul do céu
Alegra o peito tristonho

Fabrízio Stella
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