Maravilha de águas límpidas,
deslizando no leito macio,
lavando a alma da gente,
matando a sede dos bichos.
Água!
Enquanto houver água cristalina,
o espírito do homem se sacia
e vai buscar no infinito,
a esperança que transcende.
Do povo daí sofrido, é o fio da
esperança, banhar-se em tuas águas,
oh! sublime Maravilha.
Purificar-se dos pecados
e agradecer-te profundamente.
E te ver com belos olhos,
os olhos de toda gente,
bem do fundo d`alma.
José Valente Chaves
© Todos os direitos reservados
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