Os anjos se vão, sem se despedir,
acompanhando a aurora, sem exitar.
Uma canção celestial, parece surgir,
e uma paz surpreendente, paira no ar.

Doces criaturas, que velam a vida,
gozam da paz, sem se preocuprar.
Lhe deu um caminho, quando perdida,
ensinando a ti o que era amar.

A voz de um anjo agora ecoa,
e a minha alma faz cantar.
Sei que em ti ainda soa,
a voz do anjo a lhe chamar.

Clama em vão, não há respostas,
o pobre anjo a lhe esperar.
As belezas da vida viraste as costas,
desaprendera o que é amar.

Aranha
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