Brilho de imagens passageiras
Diárias e irrelevantes
Ecoando dentro da cabeça
Um suspiro de esperança
Mas este parece atordoamento
Tão inseguro
Perdido e desolado
Filosofando sobre o caos da existência
Caindo das escadas da ilusão
Perdendo o raciocínio
Entre o tempo do raciocínio, reflexão e analise
À volta para a “realidade”
Parece tão normal,
Mas o normal é tão terrível...
Momentos inconscientes
Que preferia serem constantes
Em que dispõe ao corpo substancias ilegais
Entregando-se ao novo e desconhecido
Para ter uma nova realidade criada, não se importando com o mal destruidor a sua volta
Rejeitando o ver dos malefícios e dos proibidores ambulantes armados
Tomando seu direito de fazer o que bem entende com sua vida/corpo/mente
As necessidades
Que não parecem tão necessárias assim
(Senão houvesse corpo)
Amassam e deixam amargos os dias penumbres
Respirando soluções hesitantes
Tremendo ao pensar no seu futuro
Que vê ser tão incerto e escravizado
Submeter-se ou não submeter-se?
Agora há dúvida:
Existe estado mental de calma nessas horas?
Senão um estado de perturbação e desatenção?
Ao redor:
Estranhas formas de vida sobre a terra
Brotadas como bolhas do chão
Respirantes e pensantes
Vis, banais e superficiais
Prendem-se nas coisas em que podem dominar e destruir
O contrario, jogam fora
Não se importando com ao menos o que seja aquilo ou aquele
Tudo conspira para um amargo fim coletivo,
Para a destruição daqueles que não importam aos interesses de outros “maiores”
Vícios, abusos e moralidade impostos subliminarmente
Dentro de cabeças dementes
Tornando a já “maravilhosa vida” de quem apenas quer viver
No inferno que eles acreditam
Imposições violentas de pensamentos autocontroladores
O que lhe resta fazer,se permanece respirando, pensando e vivendo a custa de outros?
O que fazer para criar essa força inexistente para submissão?
(...)
CA-K:
16/07/2007
“Sei que não te resta mais de uma saída, a não ser cair em uma piscina de cabeça, de cabeça... Sua palavras só negam o que o seu corpo me diz.”(...)
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