A Lua estava lá, morta.
E as estrelas, pararam de brilhar.
O poeta perdeu sua musa.
E o mar, parou para chorar.


As noites se tornaram penumbra.
Os casais pararam de namorar.
Não existiam mais as manhãs.
E os pássaros, pararam de cantar.
Os animais da noite, só tristeza.
Lobos perdidos, sem lua pra uivar.

Embriagado, o poeta refletia.
O que fez pra merecer tal desgraça
De repente, seu mundo caia.


Não suportara a dor da perda.
Era a Lua sua amada, companheira.
Pro poeta, a boemia acabara.
Sem à noite, mulher faceira.

Rogando aos anjos, em vã oração
o pobre poeta chorando suplicava
Volta Lua, traz alegria pro meu coração!

Aranha
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