A beleza que inspira a sensualidade,
Do culto a grande Mãe, veio a mim.
De poder oculto e individualidade,
Cheirando a rosas, malva e jasmim.

Uma intensa energia vibrante,
Com um sorriso, ilumina um jardim.
De cores belas, claras e irradiantes,
Que emana paz, ao sons de clarim.

Me possui o corpo, e queima.
Perco o sentido, gagueijo a fala.
Me sinto leve, quase sorrio.
Mas não ha nada de se achar graça.

De repente sou menino,
Sem saber o que fazer.
Me vejo preso, em seu dominio.
Fazendo parte do seu ser.

O dia nasce, e você se vai,
Deixando-me só, com seu perfume.
Levando contigo a minha paz,
Mantendo o elo, que nos une.