Maria,
admiro tua paciência e sabedoria
para tanta intolerância, intransigência, exigência e hipocrisia.
Tua alma e tuas mãos abençoadas
por Deus, és bem amada
Maria da cozinha, rainha.
Recebo o teu pão-trigo que me nutre
que me salva de ser alimento do abutre
que quer me dizimar.
Entre os grãos santos e a suavidade da farinha,
acolhes- me, niña
permitindo-me te poetizar.
Maria,
acrescenta à tua receita minha carência - tolerância - e dá-me-a por alimento
has de receber no meu agradecimento - liberdade - minha abundância.
A Maria, pessoa bela que zela do lar alheio...pessoa que me alimenta a alma e o corpo, e que numa hora como esta, quando a intolerância toma conta do meu ser e minha própria liberdade me escraviza, me é exemplo!Goiânia, 05.04.07 - 11:00h
Emy Margot Tápia Alvear
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