Eu, filho de Zéfiro;
Filho dos ventos;
Filho da lufada de ar;
Que sopra os tempos.

Eu, filho de Afrodite;
Filho do calor intenso;
Filho do Amor;
Que arde aqui dentro.

Eu, filho de Atlântida;
Filho da cidade perdida;
Filho do amor adormecido;
Que os mares habita.

Eu, filho de Zeus;
Filho da inteligência divina;
Filho da liberdade;
Que em nós habita.

Eu, filho de Ártemis;
Filho da caça e da guerra;
Filho da morte alheia;
Que com seu sangue;
Banha a ganância de nós.

Morte que todos nós teremos,
Para que um novo ciclo comece.

Esta poesia foi escrita para provar que todos nós somos um pouco filho de toda a natureza, e como tal possuímos várias facetas.

Curitiba