Renegado pelo presente

O murmuro que ouvi
Abateu mais uma vez esta alma degenerada
Que a pouco sorria na esperança de diversão
Agora volta a sofrer o descaso dos tais benfeitores
 
Perco a concentração mais uma vez
E vejo a regressão se aproximar do meu auge de progresso mental
Então sem saber o que dizer, um surto pode é esperado
Com maior dor ele gritará
Devastando outra vez minhas bases brilhantes e infelizes
 
Analisando o fim de tudo
Vejo o descompasso do meu tempo
Flutuando em burburinhos
Mesquinhos seres tratando-me mal
Sempre sendo o ultimo em tudo
Gemendo lagrimas ardida encima de muros
 
Sem tempo para pensar
Impossibilitado de chorar
Por não ter o leito maldito em que nasci
Esquecido, jogado contra o vento gelado
Queimando em ódio alucinado
 
O quanto mais tento desaparecer
Mais eu apareço
Implodindo temores futuros
Apenas maus frutos psicológicos de uma infância perturbada
 
 
Carbon Kid
[email protected]
29/01/07

A merda continua, e todas as tentativas de melhora da minha parte sempre são destruídas por imbecis ignorantes que dizem me amar. Vejo apenas “amor” “obrigatório” e infelicidade familiar.

in This World...