Certa vez eu me detive por momentos
Ao observar um velhinho octogenário
Absorto nos seus vagos pensamentos,
Presumi eu, buscava o seu imaginário!
Quem sabe fosse o seu tempo de criança
Que ele tentava relembrar, até pensei,
Pr’acender a chama d’alguma esperança,
Mas, na dúvida, me acheguei e indaguei:
- O que pensas aí, meu velho, diga-me!
Que doçura tem seu pensamento nobre?
Certamente é coisa boa... Não reclame!
- Não clamo por minha vida, mas sobre
A discriminação social, um mal infame
E perverso: estou pensando nos pobres!
Autor: José Rosendo
Nazarezinho, 27 de dezembro de 2006
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