(Imagine o imaginário
Aquele ser oculto em que não criei...)
Seus passos caminham atrasados
E o que foi já não pode ser!

Me lembro dos teus arrebatamentos ilusórios
Da sua fome falsária de viver!
Mas, você foi embalsamado
na tua própria loucura, pela tua luxúria...
Você não sabe viver!

Meus movimentos são templários
E agora eu fujo de você!
As lembranças ainda emergem do passado
e oscilam entre mim e o meu querer!

Vejo nossas páginas amareladas
foram guardadas num livro em que a história envellheceu...
Solitárias , agora todas as promessas e palavras
choram pelo amor que lhe dediquei!

Meu coração segue dilacerado
Caminha cansado...
Mas, o presente separa-me de você!
O Amor que foi eterno , mas nunca alcançado
vive agora sem por quê!