Amo-te como a saudade que aperta de tal jeito;
Como chôro de criança ao sair do ventre;
Como a mudança do verão, que sempre adentre;
Como em noite fria que o lençol me cobre ao leito.

Ah! como amo-te até aos céus;
Que em meio aos anéis, chorosos versos és!
Trêmulo silêncio ao convés,
Uma melodia harmônica rasga os véus.

Que culpa tenho eu do gesto lívido?
Da luz da alegria infindável do teu olhar?
E do mais valioso momento de minha vida vivido?

Um paraíso de sonetos que faz brilhar,
As flores, os lírios, os bosques teus; tens me envolvido,
Nas genuínas mãos, envolto aos teus braços, e aos beijos a molhar.

Em Fortaleza na casa da Lídia minha maninha