Com uma graça divinal e benfazeja,
Ele vem no arrebol colher o néctar
Que precisa da flor, quem não deseja
Sua visita que a nossa alma infecta

De amor que transcende a vida pura?
Essa ave é benquista solta, com alinho,
Por ser ela uma majestosa criatura
Que semeia ao ar a senda do carinho!

Sua paz transmitida em cândida luz
Impregna com encanto e com alvor
Nossa aura e, logo, à calma nos conduz

Com tamanho e fulminante resplendor!
Quem é triste fica alegre, e a fé reluz,
Com a presença de um suave beija-flor!

Autor: José Rosendo

Nazarezinho, 02 de agosto de 2006