No rompante da aurora
surgiu luz inebriante,
todos dançaram todos os passos,
e na luz do meio dia veio a lassidão abrasadora,
todos olhares eram sóis,
quais girassóis submergidos no seu astro,
tambem fechei os olhos,
quando acordei ainda vi luz viva,
era a do meu amor;
a dos seus olhos,
luminoso rasto,
que sempre me atrai,
que sempre me cativa,
que me aprisiona,
que em cada romper de aurora
não é a luz do sol,
mas a luz de seu amor,
que de amor me toma
e é sempre minha dona.
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Figas de Saint Pierre de Lá-Buraque