É um vício. Parece uma droga que eu acabei de parar sem vontade própria.
Tô aqui no rehab em abstinência de você.
Nenhuma dá essa onda. Pensando no sexo então são os efeitos secundários
Fico esperando as suas ordens do que fazer, imaginado a brisa bater.
Estou enlouquecendo com os sintomas.
O diler não responde parece que alguém o proibiu de me fornecer.
Quero me sentir sem controle de mim, totalmente nas suas mãos, eu nunca senti uma coisa assim.
Cada dose leva ao paraíso, mas a ausência arrasta pro inferno. Entre altos e baixos, sou refém, meu corpo implora por mais. O seu sexo é o meu elixir.
Nas noites solitárias, revivo cada toque, cada suspiro e cada comando, fecho os olhos e quase sinto a sua pele na minha, quase ouço a sua voz, me ordenando de novo.
Mas é apenas um delírio, uma miragem no deserto, preciso do seu veneno, do seu antídoto, do caos que traz à minha mente.
Volta e me faça flutuar novamente, libere-me dessa prisão da sobriedade, pois só aí encontro minha loucura, minha liberdade, minha verdadeira identidade.
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