Nos planos superiores estava feito,
Um encontro lenitivo por agora.
A sapiência intuitiva nos arfava o peito,
Mas importa não acontecer antes da hora.

E na espera da hora marcada
Cada um trabalhou de um jeito,
Na convivência amiga com a dor de cada,
Cultivando o que ainda faltava no peito.

Agora com a maioridade conquistada,
Através das melhorias, por nós alcançadas,
Sob doce encantamento nos aproximamos...

E este 15 de agosto, num frio monstro,
Ficou marcado como o reencontro
Dessas duas almas que se amam...

Este poema foi escrito no dia 15/08/2004 para minha esposa. Uma homenagem ao dia (15/08/1999) em que nos reencontramos e começamos a reconstruir nossa jornada.