Falamos de sonhos concretos, 
Que se movem e podem voar, 
Devaneios alados, que sussurram 
Ao vento e ressoam no ar.

Independente do futuro 
Que você acredita ou sente
E de como chegaremos lá.

Para cada trecho encurralado
Das almas cansadas, doentes,
Que nossa bomba cardíaca
Possa enfim inspirar,

O amor pelo humano evocado,
Neste tabuleiro sitiado,
Permutemos egoísmo por humanidade.

Um futuro liberto 
Do individualismo,
Que mantém contudo,
A preciosa individualidade.

Não importa o tamanho do fardo,
Fardos existem para se superar.
Combatendo esmagadora opressão, 
É lado a lado, o nosso lugar.

Permitamo-nos sentir,
O toque suave do orvalho sereno,
No alvorecer invencível,
Nosso Lufar Eterno.

MICHEL F.M.
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