Um passo adiante, cinco ou seis para trás
E, assim, vamos lidando com a injusta vida.
O que representa, senão saudosismo ou ânsia homicida?
A rasteira que nos derruba do topo, queda de um ás?

Há tanta desgraça e desonra, há tantas gentes más.
A existência é um julgamento. A sentença já definida.
Entramos na espiral caótica, viagem só de ida,
E sufocamo-nos nesta morte por tóxico gás...

E que mais direi sobre quão horrível pode ser o mundo?
Onde há a igualdade e alegria social?
Conseguirei alcançar o sonho idealizado?

Não! Nunca, jamais, neste ambiente furibundo!
Deserto seco e frio, lancinante dor sem final...
Haverá no futuro, assim como houve angústia no passado...!