Chutaram o leão morto.
Um leão que nunca mordeu
só protegeu.
Queimaram o mendigo que dormia.
Que nunca a ninguém mesmo
ofendeu.
Lincharam o pobre passante
que apenas estava no lugar errado
pois se perdeu.
Corja de covardes!
Covil de cobras!
Almas putrefatas!
E ainda tens a coragem
de orar o Pai nosso!
Vosso Pai não está nos céus,
está no trono do inferno.
Para corações dão duros,
Só a marreta mais pesada.
COVARDES!
COVA!
ARDES!
Deus vê vossas obras.
E não precisam temê-lo
agora, eu torço por isso.
fim
OUTONO DE 2006
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