Na sabedoria da floresta
A interação é natural
A integração é regra
A vida é centro moral
A chegada do estranho
Trouxe a pobreza européia
Pra mudar a paisagem
A simplificação como regra
A violência, o ideal colonial
ideal vendido
Na rede pop do agroproblema
Com sua moda chapéu, fivela e arrogância
Trocaram a vida na complexidade
Latente na matéria orgânica
Queimaram o manto de fertilidade
As madeiras! cinzas vorás!
Ante a hipnose do “nada’, vazio.
Rasgou-se a floresta
Adentrou os saqueadores de madeira e ouro
Os cascos logo atrás...
Expulsou-se os originários
Para trazer “desenvolvimento”
Ataques de várias frentes...
Crime organizado no garimpo
Desmatamento ilegal latifundiário
Os pistoleiros com ou sem farda
Garantem o status da tirania
Usurpar a lei na bala
A limpeza da terra
Contrária a floresta, a sabedoria!
Vamos reflorestar nossa consciência
Com conhecimentos originários
Ouvir a floresta em pé
Expurga a cultura do boi
Ser, os seres na sua essência..!!
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