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Antes Awaete defendeu território dos roubos das koxoa
Da expansão de outros awaetes
Muitos combates de flexas e burdunas
A pouco... outro inimigo estranho
Toria de todas as partes
Dos quais só os encantados falaram...
Rasgaram a floresta...
Barulhos amarelo derrubaram as mães da terra
espantaram as caças..
Outros awaetes sumiram
Então um inimigo diferente...
Enfraqueciam e levavam os awaetes...
Deixavam amarelos... quentes...
frio jamais sentido que visitou
sentidos de matar!...
Retorno da floresta maculada...
Machucada para toria andar...
Nem muito passou...
Então... as águas inundaram a floresta!
Com eles as revoadas de mosquitos... morcegos...
Outros quentes e frio...
E a Transamazônica...
Ainda hoje anuncia violências tantas...
No “auto do peixe frito”
Assavam carne para reivindicar direito de matar...
Bastou 3 deles partirem...
Avisados invasores da floresta...
Usaram as dores... de pais e mães...
Atiçaram a revolta de uma cidade inteira...
Retiram seus direitos...
chegar a cidade é sentença de morte
Eles que caminhavam sem toria á vista
Das Margens esquerda do Tocantins e do Araguaia até a direita do Xingu...
Suas terras... oferecidas desde a Sesmaria...
Encurralaram os poucos que sobreviveram...
entre o rio da Esquerda e o Pucuruí...
nas linhas das redes “sociais” para trazer seu pior...
em palavras, vozes e gestos...
as medidas incoerentes...
afinal nunca proibiram fazendeiros, madeireiros e garimpeiros...
que por essa mesma estradas e matas já destilaram seus líquidos de morte
sua violência de jagunços e póvoras... que limparam os castanhais...
e sujaram a consciência dos aqui chegaram...
mas...
os ventos tomam outros rumos...
os encantados convocaram os seus...
sensíveis, trabalhadores e amigos energéticos...
transmutam as ondas baixas de ódio e violência...
trazem os cantos para encantar a floresta...
colocam no cocar amor e cuidado...
ressoa na floresta...
abriram o portal...
pra tori akwawa acolher...
e aliviar a casa Awaete...
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