Por pouco tempo tudo sei, tudo posso
Por muito tempo nada sei, nada posso.
A minha única certeza é a incerteza
Sabe-se lá qual é a minha dúvida
Será que sei algo, será que a vida tem sentido?
Será que há amigos, será que sou meu amigo?
Sigo em frente errante, como um cego em tiroteio.
Será a vida excitante ou mero devaneio?
Sigo assim na incerteza do que é certo
Duvidando de tudo, sem respostas
E na dúvida do trajeto, sigo reto
Duvidando da realidade, do propósito
Chegarei lá, é certo
Até quando?
Isto é incerto.
Diego de Andrade
© Todos os direitos reservados
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