Te vejo como me vejo, em um espelho
sob a visão desta manhã encarnada
como que envolto em celofane vermelho
eu te aguardo ao pé da escada.
Caio no querer que me era fruto proibido,
todo dia transbordo, como o sol de eterna nascente!
preso em nossos laços, de enfeite e rendido
Me entregando a você, de presente!
Guilherme dos Anjos Nascimento
© Todos os direitos reservados
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